Blog

O alimento correto para seu cão

Ao chegar a um pet-shop para comprar a ração do seu cachorro bate aquela dúvida: será que você está dando a melhor alimentação para ele? A variedade de ofertas é enorme, o que torna essa dúvida muito comum. 

Nossa reportagem visitou a Procamp e conversou com a Dra. Lina Goulart, que além de esclarecer as dúvidas, contou algumas curiosidades.

 “Já existem rações específi cas para cada raça, que são as rações super premium. De raças pequenas já tem para yorkshire, shintzu, maltês, poodle, basset, schnauzer. Para as maiores, estão no mercado para labrador, golden e pastor alemão. O que tem de diferente entre uma ração e outra é que elas atendem as necessidades específi cas de cada um, como pelagem, o tipo de ossatura. Para as raças grandes já estão incluindo glicosamina e condroitina. O cão de raça grande cresce muito mais rápido, ele dá aquele salto de repente. Um pastor ou um labrador, de seis meses para um ano, dobra e às vezes até triplica de tamanho e peso, então, a necessidade de cálcio é muito maior. Além dessas rações específicas para cada raça, tem as que são classificadas de acordo com o tamanho. Existe também a ração sênior, que atende às necessidades do cachorro já idoso, com maior digestibilidade e um formato que facilita a limpeza dos dentes. E é bom lembrar que cão com problema dentário não deve comer ração macia”, orientou. 

Outro ponto polêmico que Dra. Lina aborda é a questão de dar ou não a comida que nós humanos comemos para o bichinho. 

“Primeiro ponto: se você cria esse hábito no seu cachor- ro, quando você vai viajar, quem vai fazer comida para ele? Segundo, se você der resto de comida, pode acabar dando um alimento já deteriorado ou dar comida muito gordurosa. Já vi gente dando resto de rabada para o animal ! E churrasco? O que a pessoa geralmente faz? Tira a gordurinha e dá para o cachorro. Já recebi cachorro desmaiado aqui, passando mal, de tanto vomitar, porque, quando começa, não para. Muitas vezes, está desidratado, tendo vômito e diarréia. A comida do ser humano é necessária quando o cachorro está doente, com anemia. A gente indica colocar uma carne moída mal passada, um fígado. Mas é importante não ignorar a ração. Quando ele estiver bem de saúde, você retira a carne. E petisco não substitui a alimentação própria. Vou dar um bom exemplo. Recebi aqui um cachorrinho yorkshire de quatro quilos, que a dona dava quatro bananas por dia. O que aconteceu? Ele teve problema renal. Perguntei para a dona: 'a senhora pesa sessenta quilos. Já pensou se a senhora comesse sessenta bananas por dia?'. Porque o cachorro, quando ele gosta de alguma coisa, se deixarmos, ele fica só naquilo. E afinal, o racional é quem mesmo?”, conclui.

Texto produzido em: 11/06/2014

0 comentários :

Novidades

Vídeo

Fotos

Fotos